segunda-feira, 25 de abril de 2011

Filhos de soropositivas não têm leite

25 de abril de 2011.

Falta de alimento ocorre desde o início do ano e mulheres com HIV estão amamentando as crianças

Malu Longo

Cerca de 70 crianças de até seis meses cadastradas pelo Grupo Aids: Apoio, Vida, Esperança (Aave), organização não-governamental que apoia pessoas portadoras do vírus HIV em Goiânia desde 1995, sofrem com a falta de leite em pó, uma fórmula infantil para filhos de mães soropositivas. O produto deveria estar disponível no Hospital de Doenças Tropicais (HDT) e no Hospital Materno Infantil (HMI), mas a burocracia e morosidade na análise de processos vinculados ao Plano de Ações e Metas (PAM), por meio do qual chegam a Goiás recursos federais para executar ações relacionadas ao diagnóstico, assistência e prevenção ao HIV/aids estão impedindo o fornecimento.

Há cinco meses o Ministério da Saúde apontou Goiás como o Estado campeão no atraso dos recursos. Na época, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) informou que o saldo em conta correspondente aos recursos do Plano de Ações e Metas era de R$ 5,3 milhões. De lá para cá, pouca coisa mudou. Gerente de Programas Especias da Superintendência de Política de Atenção Integral à Saúde (Spais), Sirlene Gomes de Oliveira Borges confirma que um processo do edital de seleção pública de 2005, seis de 2009 e oito de 2010 ainda estão em tramitação.

Desde dezembro de 2002, a transferência de recursos federais para programas da aids é automática, ou seja, sai direto da conta do Ministério da Saúde para a conta da Secretaria Estadual de Saúde. "Reconhecemos a dificuldade e a importância do trabalho das ONGs, mas a partir do momento que o recurso é passado fundo a fundo segue a legislação do Estado", diz Sirlene. Segundo ela, parte dos recursos aguarda uma lei que precisa ser aprovada pela Assembleia Legislativa, cuja proposta ainda está no Gabinete Civil.

"O que nos causa indignação é que estes recursos são um incentivo do governo federal repassados anualmente e ficam parados no Estado pela lentidão no trâmite processual. São mais de R$ 6 milhões acumulados, enquanto isso falta leite para nossas crianças e medicamentos", afirma Flávia Pires, coordenadora do Grupo Aave, que possui 356 famílias cadastradas. Somente esta ONG aguarda quase R$ 275 mil, dinheiro que será aplicado não apenas na compra da fórmula infantil e remédios, mas também em ações de prevenção.

Sirlene Gomes garante que o Plano de Ações e Metas será executado. Flávia Pires, entretanto, ressalta que a morosidade na tramitação dos processos inviabiliza essas instituições. "Tem ONG fechando por falta de recursos. Liguei na secretaria e tem dois processos da Aave que estão parados na Divisão de Execução Orçamentária", conta. As outras duas ONGs que atuam em Goiânia, o Centro de Apoio ao Doente de Aids (Cada), com dois processos parados, e o Grupo Pela Vidda, com três, também sofrem com a falta de recursos. Sem poder se manter, a Sociedade Oasis, em Anápolis, fechou as portas. Já a Associação Jataiense de Direitos Humanos também aguarda o fim da tramitação de dois processos.

A burocracia só aumentou nos últimos anos. As ONGs, que antes recebiam recursos direto do Ministério da Saúde, precisam autuar seus processos junto à SES e esta, através da Spais, é obrigada a elaborar projetos para a destinação de cada centavo. Sirlene Gomes, que participou em março de um encontro sobre HIV/Aids, explica que a dificuldade na aquisição da fórmula infantil é nacional. "É uma questão séria. No caso de Goiás, o processo está na Gerência de Contratos e Convênios com despacho para a Procuradoria Geral do Estado (PGE).

Falta de remédios é crônica

O programa de atendimento ao portador de HIV do Brasil é referência mundial. Mas a falta de remédios contra a aids, que o governo federal distribui gratuitamente aos pacientes, vem se repetindo desde dezembro de 2009, com a falta do antirretroviral abacavir. Já em 2011, pacientes de algumas regiões - como interior de São Paulo, Paraíba e Rio Grande do Sul - acusaram falta do atazanavir 300 mg. Os portadores do HIV também sofreram ano passado com redução no estoque de mais três remédios - o lamivudina, efavirenz e zidorrudina. ▩

O Popular

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Palestra para as religiosas/os do Núcleo CRB Centro - GO

Goiânia, 14 de abril de 2010.

Aconteceu no dia 09 de abril das 9h às 12h no auditório das Irmãs Paulinas uma palestra para as religiosas/os do Núcleo CRB Centro - GO (Conferencia dos Religiosos do Brasil) sobre HIV/Aids. No primeiro momento Suely Marinho coordenadora da Pastoral da Aids da Arquidiocese de Goiânia falou sobre a Pastoral da Aids e HIV/Aids. No segundo momento Pe. Zezinho da Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus (Dehonianos) enfatizou a importância do trabalho nesta pastoral e a presença constante da Igreja no meio daqueles que a sociedade exclui.

Objetivo do encontro: motivar o engajamento da vida religiosa consagrada na Pastoral da Aids nas Paróquias, Dioceses e comunidade



Irmã Nazaré Costa
Coordenadora Regional
Centro Oeste – GO

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Campanha da fraternidade 2011 e Coleta seletiva do Grupo AAVE

13 de abril de 2011.

Todos engajados na preservação do meio ambiente!
 
Dom Eugênio Rixen Bispo de Goiás (GO) presidente da Pastoral da Aids Nacional, Visita o Grupo AAVE Goiânia – GO.



segunda-feira, 11 de abril de 2011

Relatório Capacitação da Pastoral da Aids Regional Centro Oeste - Goiânia, Abril de 2011

 Goiânia, 11 de abril de 2011.


O Curso de Capacitação para Agentes Multiplicadores de Base aconteceu na cidade de Goiânia. Estado de Goiás, de 01 a 03 de abril na Casa Jesus Crucificado. Participaram do curso os coordenadores diocesanos e novos agentes da Pastoral da Aids das dioceses de Ipameri, Brasília, Anápolis, Luziânia, Tocantinópolis e Arquidiocese de Goiânia.

No primeiro dia Irmã Nazaré Coordenadora Regional da Pastoral da AIDS, convidou a enfermeira Laura Branquinho da Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia para falar sobre dados Técnicos Epidemiológicos. Foram expostos por Laura os dados demográficos da cidade, rede de atendimento em saúde do SUS, suas divisões, as formas de atendimento e estratégias para acolher os usuários do SUS.

Em seguida Suely Marinho coordenadora diocesana da Arquidiocese de Goiânia fez apresentação da Pastoral da AIDS explicando significado do símbolo, a organização nacional da pastoral, sua missão, os objetivos e as cinco dimensões prioritárias: mística, espiritualidade, prevenção, acolhida e solidariedade.

Irmã Nazaré fez apresentação do banco de dados que são: 1- Relatório descritivo da atividade realizada 2- Registro das Atividades Semestrais 3- Planejamento do Regional e da diocese. Em grupo cada diocese trabalhou seu planejamento.

Os últimos dois dias foram assessorados por Frei José Bernardi Secretário Executivo da Pastoral da AIDS-CNBB que falou sobre trabalho da Pastoral da AIDS, diagnóstico precoce, Incidência política, apresentação de um vídeo: “A historia das coisas”, partilha de agentes nos espaços de controle social: PAM, conselhos de saúde, fórum ONG`s AIDS, frente parlamentar e apresentou o Plano Pastoral: recapitulação e ações da Pastoral da AIDS para o triênio.

Irmã Nazaré agradeceu os seis anos de doação, dedicação de Irmã Margaret Hosty na coordenação Regional Centro Oeste/ Pastoral da AIDS.

O curso deu-se por encerrado com oração de envio “vai trabalhar pelo mundo afora”.



  



Irmã Nazaré Costa

Coord. Regional/ Centro Oeste

Goiânia-GO

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Vigília pelos Mortos de Aids


04 de abril de 2011.

Este lema convida cada um para estar atento, de olhos bem abertos, com a‘‘lâmpada acesa’’ a fim de evitar infecção, proteger a vida, defender o direito das pessoas com Aids e promover vida em abundância para todos.

Para a Campanha de 2011 a Pastoral da Aids elaborou 10 mil cartazes e 1 milhão de folhetos para serem entregues aos agentes da Pastoral em todo Brasil. Também foram produzidos Spots para rádios que em breve serão disponibilizados neste Blog, Site e E-mail.

As comunidades podem utilizar outro subsídio para realizar a Vigília que seria uma proposta de Celebração preparada especificamente para este fim.

 

Mobilize sua comunidade para realizar a Vigília e proclame a vida como bem maior.

Fonte: Pastoral da Aids Nacional